Conquistas dos 40 anos são vitória para África, Joaquim Chissano

FOTO: LUCAS NETO

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As conquistas alcançadas durante os 40 anos da independência de Angola “são uma grande vitória” para o país e para o continente africano, afirmou hoje (segunda-feira), em Luanda, o antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Chissano.

O antigo Chefe de Estado falava à Angop, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, momentos após o seu desembarque em Luanda, para onde se deslocou a fim de participar nas festividades dos 40 anos da independência de nacional que se comemoram a 11 de Novembro.

“Primeiro, a vitória está no facto de se manter a unidade de um país que tantas forças tentaram dividir, forças internas e forças externas; seguindo-se a unidade de um povo que estava muito abalado pelas divisões do país”, disse.

Para o político moçambicano convidado ao evento pelo Presidente José Eduardo dos Santos, a sua deslocação a Angola, além de servir para assinalar a vitória dos 40 anos da independência nacional e da unidade do povo, serve também para comemorar a reconstrução nacional que o país está a realizar com bastante sucesso.

Joaquim Chissano não deixou de enaltecer os esforços do governo, para erguer o país dos escombros e destruição em consequência da agressão, entre outras, do regime segregacionista do Apartheid (África do Sul).

“Quando olhamos para esse tempo e comparamos com os tempos de hoje, vimos um grande salto, uma vitória e isso merece as nossas felicitações ao povo angolano, ao seu governo e, particularmente, ao Presidente Eduardo dos Santos, pelos esforços empreendidos”, reafirmou.

De acordo com o antigo Presidente, apesar de reconhecer as dificuldades que o país hoje enfrenta, acredita que, como no passado, as mesmas serão superados e ultrapassadas e Angola vai continuar no mesmo ritmo de desenvolvimento, para que as grandes melhorias registadas prossigam no aumento das condições sociais e económicas do povo.

“Acompanho há 40 anos a vida de Angola, desde a visita do Presidente António Agostinho Neto a Moçambique, quando se deslocou para estudar a estratégia de proclamação da independência nacional com os seus parceiros da então “Linha da Frente”, num momento conturbado e de guerra”, sublinhou.

Aproveitou para felicitar o povo angolano pelo 11 de Novembro, data em que foi proclamada há 40 anos a independência da então República Popular de Angola, por antónio Agostinho Neto.

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