Serviços Culturais da Embaixada e FJAP realizam visita à Torre do Tombo com Adido Cultural
Os Serviços Culturais da Embaixada de Angola em Portugal, e a FJAP- Fórum de Jovens Angolanos em Portugal- realizaram uma visita guiada à Torre do Tombo.
O Adido Cultural da Embaixada da República de Angola, Luandino de Carvalho, fez-se acompanhar pelas assistentes da área cultural, Fátima Bento e Lúcia D’Abril. O presidente do fórum, David Goubel, convocou um conjunto de jovens da associação para tomarem um conhecimento mais aprofundado daquele arquivo nacional.
Na ocasião, Luandino de Carvalho, Adido Cultural, incentivou a juventude na procura do conhecimento histórico, para que se mantenha a identidade cultural e valorização do honroso percurso histórico do país. O diplomata encorajou a juventude na luta pelo conhecimento.
Por outro lado, os responsáveis pela Comissão Organizadora, Florivaldo Miguel e Armindo Matos, agradeceram a presença do Diplomata angolano e frisaram a importância do contacto com história do país e os benefícios para a juventude do aprofundamento do conhecimento científico.
Perspectiva Histórica do Arquivo Nacional da Torre do Tombo
O Arquivo Nacional da Torre do Tombo está integrado no sistema nacional português de arquivos, sendo um serviço dependente da Direcção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas, integrado na Secretaria de Estado da Cultura.
Guarda documentos originais desde o séc. IX até à actualidade, protege e valoriza o património cultural, na sua vertente de património arquivístico e património fotográfico.
O seu nome vem do facto do arquivo ter estado instalado desde a sua génese em 1378 numa torre do Castelo de São Jorge, denominada “Torre do Tombo”. A designação de tombo deriva do grego tómos que significa «pedaço cortado, parte porção; pedaço de papiro; daí, tomo volume». Desta forma, passou a designar os suportes onde se faziam registos e os arquivos dos mesmos, sendo a Torre do Tombo o local onde se guardavam os volumes e os papéis mais importantes por ser o arquivo real.
Após o terramoto de 1755, o arquivo foi transferido para o edifício do Palácio de São Bento (na altura um mosteiro), tendo aí permanecido até à construção do edifício actual na Cidade Universitária de Lisboa, para onde foi transferido em 1990. Projectado pelo arquitecto Arsénio Cordeiro e classificado desde 2012, como monumento de interesse público.
Ocupa uma área de 54 900 metros quadrados, cem quilómetros de prateleiras, cerca de 35 km de documentação. Possui três áreas principais: uma para arquivo e investigação, uma para a realização de actividades culturais e a última para os serviços administrativos.
A Torre do Tombo tem um dos maiores acervos documentais de Angola em Portugal.
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Coordenação: Luandino Carvalho – Adido Cultural
Edição: Miriam P. Santos - Técnica Superior