Dia da Paz celebrado em apoteose em Portugal
Por ocasião das comemorações do 12º Aniversário do Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, assinalado a 04 de Abril, a Embaixada da República de Angola promoveu, este fim-de-semana, em Lisboa, o Acto Central da efeméride, sob o Lema “Pela Paz e Unidade Nacional, Consolidemos a Democracia”.
O evento teve lugar na Urbanização Terraços da Ponte, Casa da Cultura (Quinta do Mocho), Sacavém – Loures.
Tratou-se de uma acto de massas, que teve como finalidade o convívio e o incentivo à necessidade de preservação da Paz e a Reconciliação Nacional entre os angolanos e contou com a participação do Embaixador da República de Angola em Portugal, José Marcos Barrica, diplomatas, Autoridades Locais da Câmara Municipal de Loures, representantes de Partidos Políticos (UNITA e CASA-CE) e da comunidade angolana residente em Portugal.
Durante o percurso pelo Bairro da Quinta do Mocho, um bairro maioritariamente habitado por famílias africanas e de etnia cigana, o Embaixador inteirou-se da situação dos angolanos que por lá residem. De realçar que Sacavém a par de Setúbal, Linha de Sintra, e Algarve, são as zonas onde há um maior êxodo de famílias angolanas em Portugal, apesar dessa distribuição geográfica ser ainda muito irregular.
A alegria dos angolanos presentes ao evento foi visível com cânticos e mensagens de ordem a favor da paz.
Wilma Zombo, de 11 anos de idade, falando em representação das crianças angolanas radicadas em Portugal, realçou os esforços do executivo na preservação e defesa dos direitos das crianças, manifestando o seu, e o contentamento das demais crianças, pelo facto de apesar de viverem na diáspora não serem esquecidas.
Por sua vez o representante dos jovens residentes em Portugal, Jaziel Silva, fez um apelo para que o executivo continue a apostar na juventude para o desenvolvimento do País.
Já Maria José, representante das mulheres angolanas em Portugal, disse ser necessário preservar a Paz que tanto nos custou a ganhar.
No encerramento da cerimónia o Embaixador José Marcos Barrica advogou da necessidade de preservação da paz que foi conquistada com muito sacrifício, destacou os benefícios que a mesma trouxe para todos os filhos de Angola, e apelou aos jovens que continuem a edificar o bom nome Angola.
O acto Central, assistido por mais de seis centenas de pessoas, foi abrilhantado com música de vários cantores angolanos residentes na Quinta do Mocho e não só. No final houve largada de balões para simbolizar a Paz para júbilo dos petizes presentes.
