Embaixador Barrica endereça condolências pela morte da co-fundadora da OMA

O embaixador José Marcos Barrica, deslocou-se esta quinta-feira ao Centro Funerário Santa Joana Princesa em Lisboa, para endereçar as suas condolências à família de Maria Judith Santos.

Na ocasião o embaixador José Marcos Barrica manifestou o seu “profundo pesar” pelo falecimento físico de Maria Judith Santos, reconhecendo que se  trata de uma “perda irreparável”.

“Nas várias funções que desempenhou, sempre demonstrou um elevado sentido de serviço à sua pátria”, disse José Marcos Barrica. Na mensagem de condolências enviada à família enlutada, o Embaixador considerou que a “memória de Maria Judith Santos perdurará em todos aqueles que com ela se cruzaram e contactaram”.

Maria Judith Vaz dos Mártires Macedo dos Santos, faleceu Domingo em Lisboa, vítima de doença. Desde muito cedo se envolveu  na luta clandestina,  tendo começado as suas actividades políticas na Organização da Mulher Angolana, na clandestinidade, em Leopoldville, actual Kinshasa, onde demonstrou de forma ímpar o seu patriotismo e amor ao próximo.

Maria Judith dos Santos desde o início da luta armada esteve ligada ao MPLA na longa e dura luta pela libertação de Angola e conquista da Independência Nacional, durante a qual realizou actividades de disseminação de informação política, solidariedade com os angolanos presos, apoio aos guerrilheiros e às famílias  e militou activamente no Centro Voluntário de Assistência aos Angolanos e Refugiados (CVAAR) e nos Serviços de Assistência Médica (SAM). Nos primórdios da luta de libertação, exerceu o cargo de membro do secretariado executivo nacional da Organização da Mulher Angolana e de secretária para as Relações Exteriores.

 A malograda vai hoje a enterrar no Cemitério Alto de São João em Lisboa.

FacebookTwitterGoogle+