Empresários britânicos querem investir em Angola
18 Fevereiro de 2020 | 17h29 – Actualizado em 19 Fevereiro de 2020 | 11h45
A enviada especial do primeiro-ministro britânico para o Comércio, baronesa Lindsay Northover, afirmou esta terça-feira, em Luanda, que os empresários ingleses têm grande interesse em investir em Angola.
A enviada de Boris Johnson sublinhou que o encontro serviu para abordar aspectos relacionados com o desenvolvimento das relações comerciais entre os dois Estados.
Após a Cimeira de Investimentos Reino Unido-África, realizada em Londres, em Janeiro último, referiu, os empresários britânicos entusiasmaram-se com as mudanças empreendidas pelo Chefe de Estado angolano, João Lourenço.
Por este facto, prosseguiu, o Governo do Reino Unido vai prestar maior assistência aos sectores financeiros, energia renovável, petróleo, agricultura e infra-estruturas de Angola.
Em quatro anos, está é a 11.ª primeira visita da baronesa britânica a Angola.
Relações bilaterais e volume de negócios
O Reino Unido abriu a sua Embaixada em Luanda em 1978, enquanto a de Angola em Londres existe desde a década de 80.
As relações de cooperação entre Angola e o Reino Unido baseiam-se no Acordo Geral de Cooperação, rubricado em 1986. Desde esta data, outros instrumentos jurídicos foram rubricados.
Em Março de 2009, o Governo britânico reabriu a sua linha de crédito para exportações para Angola num valor de 70 milhões de dólares norte-americanos, para investimentos privados.
A British Petroleum (BP) é uma das principais companhias petrolíferas que operam em Angola.
Para apoiar o desenvolvimento da cooperação, a 25 de Novembro de 2015, foi lançada, em Luanda, a Câmara de Comércio Angola-Reino Unido, cujo objectivo é o incremento das trocas comerciais entre os dois países.
A Câmara de Comércio Angola-Reino Unido proporciona, igualmente, um ambiente de negócios conducentes ao estabelecimento de parcerias mutuamente vantajosas.