Empresários portugueses convidados a participar no agronegócio em Angola

Angola foi o destaque na edição deste ano da feira “Portugal Exportador”, certame que decorreu quarta-feira no Centro de Congressos de Lisboa, cuja cerimónia de abertura foi presidida pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Dr. Augusto Santos Silva.

Organizado pela “Fundação AIP, Pessoas. Empresas. Economia”, o evento contou com a presença de S. Excia. Carlos Alberto Fonseca, Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário de Angola em Portugal e do Director-Geral do Instituto de Desenvolvimento Industrial angolano, Dr. Adérito Van-Dúnem, que intervieram num seminário para homens de negócios portugueses interessados em exportar ou em investir no nosso País.

Ao intervir sobre o tema “A importância do agronegócio para o desenvolvimento sustentável de Angola”, o Embaixador Carlos Alberto Fonseca sublinhou que as empresas portuguesas têm tudo a ganhar com a criação de uma estratégia que priorize o investimento no nosso País, como porta de entrada para o mercado regional africano.

Por sua vez, o Dr. Adérito Van-Dúnem falou sobre o novo clima de negócios existente em Angola, sublinhando a criação de uma nova lei de investimento estrangeiro e uma série de incentivos especialmente vocacionados para a captar o interesse dos homens de negócios.

Focando a sua atenção no sector industrial, aquela responsável do Ministério da Indústria elencou uma série de factores que podem ser determinantes para o sucesso das empresas que investirem em Angola.

No seminário, sobre a importância do agronegócio para o desenvolvimento sustentável de Angola, participaram também responsáveis de diversas empresas portuguesas já há vários anos radicadas no mercado angolano e que tiveram a oportunidade de dar um testemunho da sua experiência.

Todos eles foram unânimes em garantir que apesar das dificuldades conjunturais, o mercado angolano continua a ser apetecível e motivador de um esforço de resiliência para que o sucesso seja garantido.

De sublinhar que Angola, fora da Europa, é o segundo maior mercado para as exportações portuguesas, apenas sendo superado pelos Estados Unidos da América.

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