Ensino especial absorve 903 alunos no Cunene

Novecentos e três alunos com necessidades educativas especiais estão matriculadas para o ano lectivo 2018, na província do Cunene, contra os 787 inscritos em 2017.

De acordo com directora do ensino especial do Cunene, Lúcia Faria Txiuissa, 849 vão frequentar aulas da iniciação a 6ª classe, na única instituição vocacionada ao ensino especial, Rainha Nekoto, e 54 nas escolas do I ciclo, com base na política de inclusão escolar.

O processo de ensino será assegurado por 44 professores especializados para atender pessoas com problemas de aprendizagem, deficientes visuais, auditivo, mentais e com deficiências  físicas.

Lúcia Faria Txiuissa considerou de satisfatória a taxa de inclusão de crianças com necessidades especiais no sistema de educação, devido ao número cada vez maior de crianças em idade escolar com deficiências auditivas, visuais e mentais e em idade escolar.

“Apesar das limitações em termos de espaços, a capacidade de absorção no sistema de ensino é cada vez mais satisfatória em relação aos anos anteriores, uma vez que os pais e encarregados de educação estão consciencializados sobre a importância da inclusão das crianças no sistema educacional”,enfatizou.

A instituição debate-se com a insuficiência de salas de aulas, carteiras, quadros e de material específico como maquinas braillé, regletes, pulsões, papel braile, entre outros. Tem apenas três máquinas braile em funcionamento e seis salas de aulas, o que obriga a adaptação de novas turmas nos corredores, varandas.

O ensino especial na província do Cunene foi implementado em 2004, com a inauguração da escola Rainha Nekoto de Ondjiva, actualmente está centralizado nos municípios do Ombadja, Namacunde e Cuanhama.

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