Espanha: Georges Chikoti termina visita com “balanço muito positivo”
Madrid (Do enviado especial da Angop) – O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti, terminou, nesta Terça-feira, a sua visita oficial de dois dias em Espanha, com um “balanço muito positivo”.
No último dia da visita, Chikoti, que proferiu uma palestra, longe da imprensa, no Instituto Real Elcano sobre “a segurança nacional, como factor de estabilidade regional e mundial”, tendo abordado a política externa de Angola, “como é que Angola evoluiu ao sair de uma situação de conflito para uma situação de paz”.
Em declarações à imprensa angolana, no final do evento, Georges Chikoti, disse ter ainda se debruçado como “Angola vive a situação de paz em termos do seu crescimento económico interno e a sua relação com os países vizinhos das organizações a que ela pertence”.
Disse ainda terem sido abordadas questões de segurança à volta da natureza de conflitos que o continente africano vive, nomeadamente, em países como a República Democrática do Congo, República Centro Africana, o Sudão, assim como os conflitos de índole religiosos da Nigéria, Somália, Mali, Egipto, Líbia, entre outros.
Sobre a União Africana, salientou ter feito uma retrospectiva de modo como África “responde ao ambiente de conflitos, quer os anteriores como os actuais”, adiantando ainda ter reconhecido “a importância da paz e a liderança do Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, quanto à reconciliação política como garante da estabilidade política interna e também como base para o crescimento económico de Angola”.
Entre outras, disse que foram colocadas questões relacionadas com o Golfo da Guiné e a ameaça da pirataria, “elemento importante em termos de paz, porque o Golfo da Guiné representa 25 por cento do petróleo mundial”.
“Se a pirataria se transferir para o Golfo da Guiné, pode perigar a exploração petrolífera. Deste modo, há necessidade dos países se organizarem ao nível nacional e ao nível do Golfo da Guiné, mas também associarem a participação de parceiros internacionais”.