EUA na diversificação da economia

Fotografia: Jaquelino Figueiredo

Fotografia: Jaquelino Figueiredo

Os Estados Unidos estão interessados em contribuir para a diversificação da economia angolana, disse, na sexta-feira, na cidade do Soyo, a embaixadora norte-americana Helen La Lime.

Helen La Lime encontrou-se, durante a sua visita ao Soyo, com os membros do Conselho de Auscultação e Concertação Social e informou que o objectivo da Embaixada dos EUA consiste em enriquecer a parceria estratégica existente entre os dois governos. “Angola é um dos três parceiros estratégicos que os EUA têm em África. A nossa parceria começou em 2009 quando Hillary Clinton visitou Angola e foi reforçada pelo secretário de Estado John Kerry, em 2014, e queremos continuar a apoiar o esforço do Executivo angolano na diversificação da economia”, afirmou.
Helen La Lime esteve no Soyo para avaliar a contribuição das empresas americanas no desenvolvimento da região. Os EUA, disse, já contribuem nas áreas da Saúde, Agricultura e Comércio, mas a embaixadora pretende uma cooperação mais expressiva.
“Queremos ver os EUA actuarem com mais força em áreas para além do sector do petróleo. É um trabalho exigente mas que vamos fazer”, declarou a diplomata, que considerou importante haver espaço para o empreendedorismo em Angola, para as parcerias entre angolanos e norte-americanos serem feitas com sucesso.

Diálogo permanente

A embaixadora dos EUA em Angola defendeu o diálogo permanente entre os dois países. “Os EUA estão aqui presentes, através da sua Embaixada, e eu como representante do Presidente Barack Obama, e queremos continuar o diálogo para podermos concertar as vias do trabalho conjunto”, disse.
Os EUA, lembrou, contribuem significativamente no sector petrolífero, não só do ponto de vista da extracção do produto, mas também na formação de angolanos que trabalham neste ramo.
Neste momento os EUA estão presentes no projecto “Angola LNG”, onde as norte-americanas Chevron e Bechtel, em parceria com a Sonangol, fizeram um grande investimento para a implementação da fábrica que aproveita o gás natural liquefeito angolano para ser vendido no exterior.
A outra contribuição das empresas americanas no Soyo é a construção da nova central eléctrica, de ciclo combinado, que aproveita o gás natural para gerar energia eléctrica para o município, projecto para o qual a General Electric contribui com tecnologia.
O vice-governador do Zaire para a Esfera Económica, Alberto Sabino, pediu aos EUA que disponibilizem mais bolsas de estudo para os jovens da província.
“Sempre que houver bolsas de estudo, a Embaixada dos EUA pode pensar nos jovens da província do Zaire, onde têm uma forte presença, até porque muitos jovens daqui sabem falar inglês, devido à presença na região de empresas petrolíferas”, disse o vice-governador, que falou em representação do governador Joanes André.
No Soyo, a embaixadora Helen La Lime visitou o orfanato da Escola de São José de Cluny, a Missão Católica do Mpinda e a Escola Politécnica dos Petróleos.

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