Executivo reafirma assistência a angolanos na China

MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, MANUEL AUGUSTO FOTO: FRANCISCO MIUDO

MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, MANUEL AUGUSTO
FOTO: FRANCISCO MIUDO

Secretário de Estado da Saúde para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio FOTO: FRANCISCO MIUDO

Secretário de Estado da Saúde para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio
FOTO: FRANCISCO MIUDO

29 Janeiro de 2020 | 19h38 – Actualizado em 29 Janeiro de 2020 | 19h38

O Governo de Angola está a trabalhar com as autoridades chinesas na assistência e no apoio logístico aos angolanos residentes na China, particularmente, na cidade de Wuhan, principal foco do surto coronavírus.

Para o efeito, foram constituídos pontos focais que assegurem a ligação permanente entre os membros da comunidade angolana, a representação consular de Angola e as autoridades chinesas, refere o comunicado final da sessão do Conselho de Ministros realizada hoje, quarta-feira, em Luanda.

No país, segundo o comunicado, e a propósito do surto coronavírus, foi criada uma comissão multissectorial integrada pelos órgãos de defesa e segurança e os ministérios das Relações Exteriores e do Comércio.

Da referida comissão fazem igualmente parte os ministérios da Comunicação Social e dos Transportes, bem como o Governo Provincial de Luanda.

Rastreio nos pontos de entrada

Para o reforço das medidas de vigilância epidemiológica, o Conselho de Ministros recomendou o rastreio nos principais pontos de entrada internacionais do país, através do controlo da temperatura, sobretudo, em caso de tosse e espirros.

Orientou para a instalação de dispositivos para lavagem das mãos, disponibilização prévia de equipamentos de protecção individual, intensificação da vigilância contra a gripe, o reforço dos sistemas de alerta precoce, vigilância comunitária e a cadeia logística.

Apesar de o Conselho de Ministros ter sido informado da inexistência de casos suspeitos de infecção com o coronavírus, a ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, anunciou à imprensa o internamento de um cidadão de origem chinesa, num hospital da cipital.

No final da sessão, o ministro da Relações Exteriores, Manuel Augusto, informou que estão na China cerca de 300 estudantes, 50 dos quais em Wuhan, foco da doença, e que está assegurado o apoio lógístico face as restrições impostas à movimentação.

O chefe da diplomacia angolana colocou de parte a evacuação de angolanos, uma vez que as autoridades chinesas desencorajam deslocações antes do fim da período de quarentena que deve se estender até um ou cinco de Fevereiro, salvo se o país assumir os risco de propagação da doença fora do território chinês.

O ministro das Relações Exetriores exortou à calma aos familiares de angolanos na China e reafirmou a assistência para salvaguardar a integridade física dos cidadãos nacionais.

O secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, informou que a par do reforço dos sistemas de vigilância nas fronteiras áreas, marítimas e terrestres, foram reforçadas com unidades sanitárias, particularmente, no Luvu, província do Zaire, e no Luau, Moxico.

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