Executivo reafirma assistência a angolanos na China
29 Janeiro de 2020 | 19h38 – Actualizado em 29 Janeiro de 2020 | 19h38
O Governo de Angola está a trabalhar com as autoridades chinesas na assistência e no apoio logístico aos angolanos residentes na China, particularmente, na cidade de Wuhan, principal foco do surto coronavírus.
No país, segundo o comunicado, e a propósito do surto coronavírus, foi criada uma comissão multissectorial integrada pelos órgãos de defesa e segurança e os ministérios das Relações Exteriores e do Comércio.
Da referida comissão fazem igualmente parte os ministérios da Comunicação Social e dos Transportes, bem como o Governo Provincial de Luanda.
Rastreio nos pontos de entrada
Para o reforço das medidas de vigilância epidemiológica, o Conselho de Ministros recomendou o rastreio nos principais pontos de entrada internacionais do país, através do controlo da temperatura, sobretudo, em caso de tosse e espirros.
Orientou para a instalação de dispositivos para lavagem das mãos, disponibilização prévia de equipamentos de protecção individual, intensificação da vigilância contra a gripe, o reforço dos sistemas de alerta precoce, vigilância comunitária e a cadeia logística.
Apesar de o Conselho de Ministros ter sido informado da inexistência de casos suspeitos de infecção com o coronavírus, a ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta, anunciou à imprensa o internamento de um cidadão de origem chinesa, num hospital da cipital.
No final da sessão, o ministro da Relações Exteriores, Manuel Augusto, informou que estão na China cerca de 300 estudantes, 50 dos quais em Wuhan, foco da doença, e que está assegurado o apoio lógístico face as restrições impostas à movimentação.
O chefe da diplomacia angolana colocou de parte a evacuação de angolanos, uma vez que as autoridades chinesas desencorajam deslocações antes do fim da período de quarentena que deve se estender até um ou cinco de Fevereiro, salvo se o país assumir os risco de propagação da doença fora do território chinês.
O ministro das Relações Exetriores exortou à calma aos familiares de angolanos na China e reafirmou a assistência para salvaguardar a integridade física dos cidadãos nacionais.
O secretário de Estado para a Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, informou que a par do reforço dos sistemas de vigilância nas fronteiras áreas, marítimas e terrestres, foram reforçadas com unidades sanitárias, particularmente, no Luvu, província do Zaire, e no Luau, Moxico.