FAA devem ser auto-suficientes

MINISTRO DE ESTADO E CHEFE DA CASA DE SEGURANÇA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PEDRO SEBASTIÃO (ARQUIVO) FOTO: ALBERTO JULIAO

MINISTRO DE ESTADO E CHEFE DA CASA DE SEGURANÇA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PEDRO SEBASTIÃO (ARQUIVO)
FOTO: ALBERTO JULIAO

O ministro da Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Sebastião, declarou nesta terça-feira que as forças armadas devem ser auto-suficientes e contribuir, em tempo de paz, para o desenvolvimento económico e social da nação.

Pedro Sebastião discursava em Luanda na abertura da reunião de dirigentes das Forças Armadas Angolanas (FAA), convocada para fazer o balanço das actividades do ano passado e discutir o programa para 2018.

Pedro Sebastião falou da possibilidade das Forças Armadas serem auto-suficientes no provimento das suas necessidades principais em termos logísticos no que respeita à produção alimentar, mediante projectos agro-pecuários bem concebidos, destinados, numa primeira fase, ao auto-consumo.

Informou que o Comandante-em-Chefe das FAA já colocou à disposição meios para as tornar auto-suficientes em alguns domínios contribuir para a poupança de divisas, diversificação da economia e criando empregos.

O ministro da Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República defendeu iniciativas que possam melhorar a capacidade operacional das FAA e desenvolver uma indústria de defesa, contribuindo para optimização da capacidade
militar.

A actual crise económica e financeira exige das forças armadas, a exemplo de outros seguimentos, rigor na gestão e execução do orçamento disponibilizado.

Sublinha que saber fazer melhor com menos se impõe no cumprimento dos programas e planos de trabalho superiormente orientados e que compete às chefias militares papel decisivo para uma racional e eficaz organização na utilização dos meios.

O ministro de Estado sugere o contínuo fomento da cooperação no âmbito da região austral com base em consultas, apoio operacional, instalação e operações conjuntas visando a prevenção de conflitos, o restabelecimento e consolidação da paz ou em operações humanitárias, como é o caso da actual missão no Lesotho.

Reafirmou o engajamento na protecção do Golfo da Guiné contra potenciais actos de pirataria e terrorismo que constituem uma grande ameaça à segurança internacional.

O Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República pediu atenção à Caixa de Segurança Social das Forças Armadas na adequação permanente das condições de assistência aos oficiais reformados e pensionistas.

A reunião de dirigentes militares, que deverá terminar na quinta-feira, entre outras, deve abordar questões ligadas às condições socais dos efectivos, ao armamento e a preparação operativa e combativa no seio das Forças Armadas.

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