Fundador da Nação: Agostinho Neto morreu há 43 anos

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A 10 de Setembro de 1979, Agostinho Neto morre numa mesa de operações do principal hospital de Moscovo, faltando uma semana para completar 57 anos de vida.

Agostinho Neto reuniu em si as qualidades mais nobres de escritor, médico, revolucionário, estadista, comandante de homens e ainda educador, modesto e franco.

Às 13 horas do dia 11 de Setembro de 1979, o Povo angolano toma conhecimento do seu falecimento através das antenas da Rádio Nacional de Angola. No comunicado do Bureau Político do MPLA lia-se: «uma profunda angústia e pesar e a maior comoção nos abalam nesta hora trágica».

Neste dia o Memorial Dr. António Agostinho Neto presta a sua homenagem ao Saudoso Presidente, citando uma passagem do elogio fúnebre proferido por Lúcio Lara em 1979:

“Chefe incontestado de um povo heróico, tornaste-te o Pai de todos os filhos angolanos, o filho de todas as mães de Angola.
No féretro em que repousas para sempre, não terás ouvido o clamor dos gritos de dor que a Tua passagem desencadeou pelas ruas da cidade. Todos quiseram, de pé, prestar-te homenagem e gritar a revolta que a Tua partida provocou nos corações.
Perdoa-nos, Comandante, esta desorientação momentânea, estas lágrimas teimosas que queríamos saber conter. É grande a dor e é comunicativa. A dor dos pioneiros transmite-se às mães, a dos operários transmite-se aos soldados e aos camponeses…..
A luz do teu exemplo iluminará para sempre a Pátria angolana.
Adeus, Neto Amigo.
Adeus, Camarada Presidente.
A LUTA CONTINUA!
A VITÓRIA É CERTA”

 

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