George Chikoti afirma que Angola e Congo têm parceria sólida

Angop
A República de Angola e o Congo-Brazzaville precisam de consolidar, cada vez mais, as suas relações e construir uma parceria sólida, que aproxime mais os dois povos e os interesses comuns, permitindo o intercâmbio entre os cidadãos de ambos países, afirmou sábado, em Cabinda, o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti.
O governante, que esteve em Cabinda de 14 a 15, onde com o seu homólogo congolês, Basile Ikouebe, orientou a reunião conjunta relativa à questões de fronteiras entre os dois países, disse ser gratificante notar que os laços de cordialidade e de solidariedade entre os angolanos e congoleses continuam a existir e têm sido reforçados graças as interacções de alto nível entre os dois países.
Geroges Chikoti indicou que, ao longos dos anos, Angola e Congo têm procurado explorar a boa vontade mútua que partilham. “Angola necessita de investimento em infra-estruturas, tecnologia e gestão e está aberta a todos aqueles que queiram vir construir connosco um futuro melhor”, frisou.
O ministro ressaltou ainda não haver dúvidas de que, nesta última década, Angola conheceu altos níveis de crescimento económico, desenvolvimento humano e estabilidade politica.
“Apesar dos desafios de curto prazo que enfrentamos, os nossos fundamentos económicos permanecem sãos e as nossas perspectivas de médio prazo são boas”, disse.
O ministro das relações exteriores realçou ainda que o Executivo angolano continua a trilhar o caminho para a concretização dos objectivos que visam a consolidação da paz e reforço da democracia e unidade entre os angolanos.
Para tal, indicou que a cooperação entre Angola e Congo pode beneficiar do actual momento de excelente relacionamento político ao mais alto nível entre os dois países, mas exige compromissos fortes, que criem uma atmosfera que potencie o relacionamento institucional e privado de ambos países.
“Devemos, por conseguinte, prosseguir os nossos esforços no sentido de implementar os entendimentos existentes e procurar alargar a nossa cooperação de forma a contribuir para o bem-estar e a segurança dos nossos povos”, disse.