Governante reitera apelo à manutenção da paz

Ministro do Interior, Eugénio Laborinho, rende homenagem aos mártires da resistência do Cuito FOTO: LEONARDO CASTRO

Ministro do Interior, Eugénio Laborinho, rende homenagem aos mártires da resistência do Cuito
FOTO: LEONARDO CASTRO

21 Março de 2020 | 14h01 – Actualizado em 21 Março de 2020 | 14h01

O ministro do Interior, Eugénio César Laborinho, reiterou hoje (sábado) o apelo à manutenção da paz e da reconciliação nacional, para que a guerra pós eleitoral registada em 1992 em Angola nunca se repita. 

O governante falava à Angop, pouco depois de render homenagem às sete mil vítimas da guerra pós eleitoral (1992) sepultadas no Cemitério Monumento, na comuna do Cunje, a sete quilometros do Cuito.

Maior parte dos corpos ali enterrados foi exumado de locais impróprios, como jardins e quintais de residências.

Eugénio César Laborinho considera tratar-se sempre de um “momento de profunda reflexão para que os erros do passado não se repitam, apelando à manutenção  da paz e a reconciliação Nacional”.

Erguido com a finalidade de permitir a passagem do testemunho às novas gerações, sobre os acontecimentos que levaram à morte de milhares de angolanos na década de 90, o referido cemitério ocupa uma área de 75 mil metros quadrados.

O processo de construção do cemitério, exumação e inumação dos corpos decorreu de 13 de Outubro de 2003 a Novembro de 2004 e orçou aos cofres do Estado angolano cerca de 510 milhões de kwanzas.

Na visita ao Cemitério Monumento, o ministro Eugénio César Laborinho foi acompanhado do governador do Bié, Pereira Alfredo, de membros do seu pelouro e do Goveno Provincial.

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