INSTITUTO CAMÕES E MOVART APRESENTAM PROJECTO “NÃO HÁ CURA”

Uma exposição denominada “Não há cura” da autoria de de cinco mulheres está patente desde esta segunda-feira, no Instituto Camões, em Luanda.

As artistas angolanas Alice Marcelino, Indira Grandê e Pamina Sebastão, e as portuguesas Carlota Bóia Neto e Daniela Vietas, apresentam obras inusitadas entre instalação, fotografia, video e teatro de objecto, que questiona a imposiçãpo dos espaços, das directrizes curatorias e das convenções sociais.

Em declaraçoes à Angop, Pamina Sebastião referiu que o seu trabalho representa categorias inscritas na construção de um corpo como elemento decisivo nas relações de poder.

“As obras expostas acabam por tornar-se metodologias que ajudam a desenvolver uma compreensão abrangente da arte como sistema simbólico, usadas para mobilizar significados, valores e emoções num contexto social”, frisou.

Por sua vez, a artista portuguesa Daniela Vieitas, que apresenta teatro de objectos intitulado “Na porta ao lado”, disse pretender convidar o espectador a mergulhar numa dimensão onde é possível estar a felicidade que se espera encontrar num outro lado da porta.

Segundo a interlocutora, a oportunidade é uma experiência que transporta para uma posição em frente ao espelho e leva a questionar sobre o que realmente se faz no mundo.

Enquanto vai decorrer a exposição, Daniela Vieitas vai apresentar uma perfomance interactiva, as segundas-feiras. Por uma questão de medidas de biossegurança só poderão assistir entre três a cinco pesssoas.

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