João Lourenço destaca mudanças no país

NOVA IORQUE: PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, DISCURSA NA ABERTURA DO DEBATE GERAL DA 74ª SESSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS FOTO: PEDRO PARENTE

 PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO
FOTO: PEDRO PARENTE

24 Setembro de 2019 | 23h52 – Actualizado em 25 Setembro de 2019 | 08h43

O Presidente da República, João Lourenço, destacou hoje (terça-feira), na 74ª Assembleia da Nações Unidas, as profundas reformas em curso no país, que têm como objectivo construir de facto um Estado democrático de direito, assim como combater a corrupção e a impunidade.

Apontou a promoção da cultura da responsabilização e prestação de contas pelos servidores públicos, a criação de um ambiente de negócios mais atractivo ao investimento privado nacional e estrangeiro e, deste modo, aumentar a produção interna de bens e de serviços, como sendo outros resultados esperados com a aplicação destas medidas.

Disse que estes desafios, que o Executivo “encara com bastante seriedade e transparência, visam também a redução das importações de bens de primeira necessidade, aumento do leque e a quantidade de bens exportáveis, bem como da oferta de emprego”.

Entre outras medidas, o Presidente João Lourenço citou o processo de privatização de cerca de centena e meia de empresas e activos públicos de diferentes sectores da economia incluindo o petrolífero, tal como o “lançamento de um ambicioso plano de construção e reabilitação de infra-estruturas de produção e distribuição de água e energia”.

Realçou ainda a construção de hospitais e estabelecimentos de ensino, reparação de vias secundárias e terciárias e outras que vão abranger a totalidade dos 164 municípios do país, tendo já o orçamento assegurado para tal.

Afirmou, por isso, que Angola está hoje aberta ao mundo, ao investimento estrangeiro em todos os domínios da economia nacional.

O Presidente da República foi o 17º estadista a discursar na maior tribuna política mundial, onde até segunda-feira (30), se espera a intervenções de representantes dos 193 Estados-membros, dos quais cerca de 150 Chefes de Estado e de Governo.

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