Ministro defende maior criminalização das ilegalidades no mar

FOTO: FRANCISCO MIUDO

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O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, defendeu maior adopção, pelos estados, de normas que criminalizem os actos de pirataria e os assaltos à mão armada no mar.

Segundo o ministro, que falava hoje (sexta-feira) no encerramento da Conferência Internacional sobre Segurança Marítima, devem merecer igualmente maior criminalização o tráfico de seres humanos, a imigração ilegal, a poluição marítima e a pesca ilegal.

Para a concretização desses objectos disse ser necessário uma participação mais activa dos estados nos mecanismos de cooperação internacional.

No comunicado final da conferência que decorreu de 8 a 9 do mês em curso, os mais de 300 conferencistas reconheceram que o Golfo da Guiné representa uma área de grande interesse económico e político para o continente africano. Os participantes realçaram, no comunicado, o grande potencial do sector marítimo para a promoção do desenvolvimento económico, e que o respeito pela soberania dos estados é uma condição para a protecção dos espaços marítimos e seus recursos.

Iniciada quinta-feira, a conferência é uma organização do Governo de Angola e conta com o apoio dos Estados Unidos da América e da Itália. O evento visou contribuir para o reforço das iniciativas nacionais e regionais, na resposta às ameaças na Costa Atlântica, em especial no Golfo da Guiné.

 

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