Ministro dos Antigos Combatentes advoga conjugação de esforços para construção da Nação

Uíge – Os angolanos devem trabalhar, cada um ao seu nível, com responsabilidade e competência para a conclusão do processo de edificação da Nação, iniciado em 1961 com o desencadeamento da luta armada de libertação nacional.

Este desiderato foi defendido nesta terça-feira, na cidade do Uíge, pelo ministro dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Kundi Paihama, durante o acto político central do “4 de Fevereiro”, dia do início da Luta Armada de Libertação Nacional, que hoje se assinala.

Disse que a responsabilidade da construção da Nação não depende apenas do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, o qual representou no acto, mas de cada um dos angolanos, por forma a homenagear os impulsionadores da luta pela independência nacional.

“A acção do 4 de Fevereiro de 1961 foi uma das mais expressivas manifestações do nacionalismo angolano dos tempos modernos, pois a coragem e a determinação dos seus protagonistas impulsionaram a resistência contra a humilhação e a ocupação estrangeira”, sublinhou.

Kundi Paihama vaticinou que, tal como a vitória sobre os 500 anos de colonização portuguesa, Angola vencerá a batalha do subdesenvolvimento desde que os angolanos estejam unidos, sem intrigas, invejas, nem corrupção.

Em sua opinião, a política não constitui jogo de interesses, como alguns advogam, desde que os intervenientes consigam destrinçar as conveniências comuns de particulares e valorizar o erário público para o bem de todos.

O membro do Executivo tranquilizou os antigos combatentes que ainda passam dificuldades, no sentido que terem um pouco mais de paciência, porque os seus problemas serão resolvidos, ao mesmo tempo que apelou o amor ao próximo para a edificação de uma sociedade mais justa.

O acto, assistido por milhares de cidadãos provenientes de todos os municípios da província do Uíge, dentre os quais entidades religiosas, autoridades tradicionais e representantes da sociedade civil, contou com animação de vários grupos culturais locais e músicos idos de Luanda.

Assistiram igualmente o governador da província, Paulo Pombolo, o ministro da Comunicação Social, José Luís de Matos, secretários de Estado e representantes de partidos políticos com assento na Assembleia Nacional.

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