Ministro dos Transportes entrevista-se com secretário da OMI
Luanda – O ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, entrevistou-se nesta terça-feira, em Londres, com o secretário-geral da Organização Marítima Internacional (OMI), o japonês Koji Sekimizu, a quem transmitiu a estratégia do programa do Governo angolano ligado ao sector dos transportes, com ênfase ao ramo marítimo e portuário.
O encontro entre Augusto Tomás e Koji Sekimizu deu-se à margem da 38ª (trigésima oitava) Assembleia Geral da OMI, que decorre em Londres, de 25 de Novembro a 04 de Dezembro de 2013.
Augusto da Silva Tomás e o seu interlocutor concordaram em desenvolver um programa conjunto para o reforço da cooperação técnico-científica, a formação de quadros angolanos no ramo e a preparação técnica e documental, visando a adopção das convenções em falta.
As duas partes trocaram impressões sobre a situação actual e a importância dos transportes marítimos no mundo, o papel dos governos e da OMI neste domínio, os problemas actuais que se colocam à navegação, os mecanismos e as formas da sua resolução e o papel conjunto dos estados membros da OMI neste processo.
A OMI foi instituída em 1948, em Genebra, e visa manter a colaboração entre os governos a respeito de navegação comercial em mares internacionais, manutenção à segurança marítima e navegação. Mais de 160 países em todo o mundo são filiados à OMI.
Nos últimos anos, a organização tem-se dedicado à questão da poluição marítima, definindo padrões de melhoria do combustível naval como forma de mitigar a poluição até 2020. O nível de enxofre nos combustíveis deverá diminuir em até 90 porcento.
O governo dos EUA, em Março de 2009, sugeriu a criação de uma zona de protecção que se estenderia em 200 milhas náuticas ao redor das costas do país, onde os navios deveriam, até 2015, utilizar combustíveis limpos.
A medida exigida pela OMI e sugerida pelos EUA, ajudaria a diminuir em até 80 porcento a emissão de óxido de enxofre no mar. Segundo dados da OMI e da Universidade de Delaware, a poluição proveniente dos navios afecta a saúde de diversas comunidades costeiras em todo mundo.