Ministro do Interior reitera combate contra corrupção

BENGUELA: MINISTRO DO INTERIOR, EUGÉNIO LABORINHO PRESIDE ACTO CENTRAL DO 4 DE FEVEREIRO FOTO: DAVID GINGA

BENGUELA: MINISTRO DO INTERIOR, EUGÉNIO LABORINHO PRESIDE ACTO CENTRAL DO 4 DE FEVEREIRO
FOTO: DAVID GINGA

04 Fevereiro de 2020 | 18h08 – Actualizado em 05 Fevereiro de 2020 | 08h22

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, defendeu esta terça-feira, em Benguela, o envolvimento da sociedade na luta contra a corrupção, impunidade e outros males que impedem o desenvolvimento do país.

 O ministro, que falava no acto central alusivo ao 4 de Fevereiro, data que marca o início da luta armada e de libertação nacional, entende que “se agirmos assim, como uma verdadeira comunidade irmanada nos mesmos sentidos, venceremos seguramente as dificuldades actuais”.

Disse que a determinação dos heróis do 4 de Fevereiro deverá ser dignificada com o combate a corrupção e o nepotismo, males que prejudicaram os angolanos e atrasaram o tão esperado desenvolvimento do país.

Eugénio Laborinho reconheceu, por outro lado, a existência de dificuldades que assolam os cidadãos, as quais serão ultrapassadas se o povo “estiver unido, trabalhar no mesmo sentido e pensar no bem comum”.

Destacou as potencialidades de Benguela nos domínios económico, político, social, artístico e cultural, alertando para que os feitos da província não morram, principalmente nos sectores energético, industrial e ferroportuário.

Já o governador provincial de Benguela, Rui Falcão, destacou a determinação e coragem dos heróis dos antigos combatentes que lutaram para a liberdade de todos os angolanos do jugo colonial, cujos sinais iniciaram na década de 50.

Por seu turno, os antigos combatentes e veteranos da pátria, na sua mensagem alusiva a data, afirmaram que Angola vive actualmente momentos ímpares da sua história resultantes de reformas socioeconómicas dignas de realce, as quais congratulam-se profundamente.

Os antigos combatentes e veteranos da pátria solidarizam-se com o trabalho do Executivo angolano e pela forma como tem estado a dirigir a reorganização de todos os sectores da sociedade.

Ainda assim, lembraram que apesar das reformas em curso, o Executivo deve prestar atenção à vida social daquela franja da população, já que com a pensão de reforma actual (23 mil), muitos não são capazes de oferecer serviços de educação e ensino aos seus parentes.

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