MINSA requisita quadros reformados

MINSA REQUISITA MÉDICOS (ARQUIVO) FOTO: ALBERTO JULIÃO

MINSA REQUISITA MÉDICOS (ARQUIVO)
FOTO: ALBERTO JULIÃO

07 Abril de 2020 | 18h55 – Actualizado em 07 Abril de 2020 | 20h13

O Ministério da Saúde (MINSA) requisitou nesta terça-feira os médicos e enfermeiros reformados, para reforçar o leque de profissionais que trabalham na luta contra a COVID-19.

De acordo com um despacho do Departamento Ministerial, a que a ANGOP teve acesso, os profissionais requisitados devem apresentar-se em locais e dias a serem definidos pelos Gabinetes Provinciais da Saúde.

“Os profissionais requisitados devem somente trabalhar nos centros de quarentena ou em unidades de referência para tratamento de pacientes com COVID-19, após avaliação positiva”, lê-se no documento.

Os Gabinetes Provinciais da Saúde, conforme o documento, devem assegurar todo apoio necessário aos profissionais requisitados para o exercício das suas actividades, bem como definir as modalidades do regime de trabalho.

O MINSA garante o pagamento de salários e subsídios, de acordo com a categoria de saída de cada profissional.

Dados disponíveis indicam que Angola tem mais de sete mil médicos no activo, dos quais 919 estrangeiros, para pelo menos 30 milhões de habitantes.

O sector conta também com mais de 40 mil enfermeiros de vários níveis.

No concurso público de ingresso de novos profissionais realizado este ano foram disponibilizadas 1.242 vagas para a carreira médica, 2.757 em enfermagem, 1.691 para técnicos de disgnóstico e terapeuta, bem como 779 profissionais de apoio hospitalr e 531 no regime geral.

Até ao momento, Angola soma 17 casos positivos de COVID-19, todos importados, não havendo qualquer contaminação a nível das comunidades.

Do total de infectados, dois morreram, dois recuperaram e os demais seguem em tratamento.

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