Parlamento quer perspectivas de progresso para a juventude

Representante ONU em Angola, Paolo Balladelli FOTO: CLEMENTE SANTOS

Representante ONU em Angola, Paolo Balladelli
FOTO: CLEMENTE SANTOS

10 Maio de 2018 | 16h19 – Actualizado em 10 Maio de 2018 | 17h42

A primeira vice-presidente da Assembleia Nacional, Joana Lina, considerou esta quinta-feira, em Luanda, ser necessário que se faça um investimento sustentado aos jovens, para que esses possam ter perspectivas de progresso cultural, político, económico e social.

Joana Lina, que falava num encontro com as plataformas juvenis angolanas, promovido pela sétima comissão da Assembleia Nacional, disse que o investimento à juventude é fundamental, para que esta franja social não possa ter limitações no espaço cultural, político, económico, social e cívico.

Para si, com o desenvolvimento tecnológico aparecem, cada vez mais, comportamentos ambivalentes, no seio da juventude, que instam o poder político a encontrar respostas consistentes.

Estes comportamentos, no geral, adiantou, são sustentados por subjectividade e por uma proliferação de estilos juvenis que se deve aprender como um problema social.

Notou que o grande problema destas modernidades para a juventude é a malha de contradições aliada à uma identidade, produto de múltiplas socializações, que gera desvios sociais e que tomou conta das sociedades.

Aclarou, por outro lado, que as políticas públicas devem ser conformadas com as novas formas de representação da juventude e situarem-se na linha de frente da produção de novas representações e utopias.

Fez saber que o país está a adaptar-se à nova realidade de escassez de recursos, que criou constrangimentos à força de trabalho jovem, aumentando o risco das desigualdades sociais.

Apesar da conjuntura adversa e, tal como no passado, sustenta a fonte, a juventude superou, ultrapassou e venceu inúmeras dificuldades. “Temos fé que dias melhores virão e novas esperanças farão da juventude protagonista das transformações económicas e sociais”.

Já o representante das Nações Unidas em Angola, Paolo Balladelli, entende que é por meio do diálogo que os jovens poderão exprimir as suas ideias e anseios e construir uma família e uma sociedade angolana desenvolvida, inclusiva e livre.

Segundo Paolo Balladelli, os jovens são um poderoso acelerador do desenvolvimento sustentável em Angola e, por isso, a partir de vários sectores e com a contribuição dos parceiros internacionais, devem ser empoderados na vertente da produção económica, reforçar o seu engajamento cívico e político, bem como facilitar o acesso aos serviços específicos.

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