Piaget forma docentes para ensino a distância

BENGUELA: INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO JEAN PIAGET FOTO: ROSÁRIO MIRANDA

BENGUELA: INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO JEAN PIAGET
FOTO: ROSÁRIO MIRANDA

O Instituto Superior Politécnico Jean Piaget de Benguela colocou hoje, sexta-feira, no mercado, o primeiro grupo de 33 docentes especializados em ensino a distância formados nesta instituição, apurou hoje, sexta-feira, a Angop.

Trata-se de docentes provenientes das províncias de Benguela, Luanda, Cuanza Sul, Uíge, Lunda Norte e alguns portugueses, que concluíram a formação de especialização de 45 dias e receberam os respectivos certificados.

Durante o curso, os formandos aperfeiçoaram o domínio das Tic’s, da utilização de mensagens e imagens através do mundo virtual e das plataformas como Zoo, Chat e Whatsaap

Segundo o governador de Benguela, Rui falcão, o ensino superior deve ser o motor do desenvolvimento, particularmente da investigação científica.

Referiu que hoje, no mundo, o ensino a distância já é uma prática corrente e, felizmente, o Piaget tem as rédeas de o transportar ao nosso país.

“É uma primeira etapa, naturalmente seguir-se-ão outros períodos de formação e é preciso ir aumentando este leque e fazer com que os estudantes virtuais sejam cada vez mais, desanuviando as infra-estruturas académicas que vamos criando em todo país”, disse o governante.

Para o responsável, é preciso, nos momentos de crise, haver criatividade e, embora tenham planificado esta acção antes de se ter entrado em período de crise, é bom saber que aproveitaram o momento ideal para exponenciar a iniciativa.

Falando aos presentes, a coordenadora do curso de formação de “Professores do futuro”, Ana Peréz, disse que foram seis semanas de trabalho árduo, esforço e dedicação, tendo os formandos passado por diferentes testes de adaptação ao novo contesto.

“Dentro de dias, outro grupo de 33 docentes começa a formação e esperamos atingir 180 docentes nesta primeira fase”, disse.

A formanda Cândida Catrongo disse que vai agora organizar e redefinir a sua actuação no relacionamento docente-discente.

“Nós vimo-nos obrigados a mudar o nosso comportamento, atitude e procedimentos por força desta pandemia”, referiu.

Pedro Gomes, outro formando, disse que apesar da situação que vivemos fruto da covid 19, a formação representa uma mas valia porque adquiriram conhecimentos que os poderá catapultar para melhoria da qualidade do ensino a distância.

“Hoje o país começa a dar novos passos e apesar de se estar em fase embrionária neste capítulo, acreditamos ser possível a disseminação do ensino a distância, não obstante as limitações dos nossos estudantes em termos de acesso e domínio das Tic’s”, concluiu.

FacebookTwitterGoogle+