Portugal continua a ser parceiro relevante para Angola

O ministro da Indústria e Comércio Victor Fernandes, disse esta sexta-feira (11) , em Luanda, que Portugal continua a ser um parceiro relevante, apesar da diminuição das trocas comerciais entre os dois países.

“Portugal continua a ser um ‘player’ relevante na troca comercial com Angola e não é só produtos alimentares, são máquinas, é principalmente serviços até. Portugal exporta muitos serviços para Angola, ao contrário Angola importa muitos serviços de Portugal. Houve uma diminuição, mas continua relevante”, referiu Victor Fernandes.

O governante falava no ato de lançamento do “CaféCIPRA”, uma iniciativa do Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola, para um diálogo direto e aberto entre governantes angolanos e convidados, que se pretende realizar com uma periodicidade quinzenal.

Segundo o ministro, por força da alteração dos últimos anos, nomeadamente a pandemia de covid-19 e o aumento da produção nacional, muitos dos produtos que serviram o sentido de importação via Portugal diminuíram a sua cadência exportadora.

Por sua vez, o ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, reiterou a parceria entre os dois países, frisando que Portugal aparece em segundo lugar na lista de importações.

“Nós de maneira nenhuma deixamos Portugal de lado, aliás, na importação Portugal é o segundo maior parceiro de Angola, depois de China”, disse o governante angolano, sublinhando que nos últimos 10 anos os dois países têm estado a disputar esta posição.

Mário Caetano João frisou que a China é o maior parceiro, quer nas importações quer nas exportações, domínio onde Portugal ocupa o sexto lugar.

“De maneira nenhuma deixamos Portugal de lado. Portugal de facto é um daqueles parceiros comerciais tradicionais, onde temos estado a averiguar exatamente essas duas componentes primordiais da diplomacia económica, que é investimentos e comércio”, disse.

O titular da pasta da Economia e Planeamento destacou que, com Portugal, o Governo angolano consegue fazer a parceria nestas duas vertentes, ao contrário do que acontece com outros países, nomeadamente os fronteiriços, onde só se incrementa o comércio e pouco investimento.

Na introdução desta primeira edição, que serviu para o balanço dos últimos quatro anos da “Diplomacia Económica” desenvolvida pelo Estado angolano e perspetivas, Mário Caetano realçou como ganhos a disponibilização por parte de diversas instituições financeiras de alguns recursos para o setor privado.

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