Portugal quer relações equilibradas com Angola

PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL, ANTÓNIO COSTA

PRIMEIRO-MINISTRO DE PORTUGAL, ANTÓNIO COSTA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

18 Setembro de 2018 | 12h50 – Actualizado em 18 Setembro de 2018 | 12h52

A implementação de relações equilibradas com Angola, que associem interesses comuns para o alcance de parceira estratégica, foi defendida nesta terça-feira, em Luanda, pelo primeiro-ministro de Portugal, António Costa.

António Costa discursava na abertura do “Fórum económico Angola – Portugal” que decorre sob o lema “por uma parceria estratégica”, realizada no quadro da sua visita de dois dias a Angola, iniciada na última segunda-feira.

Segundo o governante, Angola é o principal parceiro de Portugal em África, tornando-se, por isso, essencial que as autoridades políticas criem o melhor quadro legal para que, entre outras, as empresas invistam, criem riquezas, empregos e produzam.

Referiu que o facto de 25 porcento de empresas portuguesas exportarem para Angola, dá a dimensão da profundidade das relações económicas entre os dois países, apesar da crise mundial da última década.

Congratula-se pelo facto de se registar um aumento de exportações de 12% em 2017 e serem promissores os indicativos para este ano.

Manifestou o interesse em ajudar Angola na estabilidade e diversificação da económica, priorizando a aposta na educação, como condição essencial para o seu desenvolvimento.

O primeiro-ministro português afirmou que, respondendo a ambição do novo ciclo político em Angola, será rubricado o acordo de cooperação técnica entre os ministérios responsáveis pela agricultura, para o período 2019/2021, no intuito de valorizar o potencial angolano.

Disse ser uma oportunidade para reforçar a autonomia económica de Angola, mas também uma enorme ocasião para quem queira investir e colaborar no desenvolvimento da parceira luso-angolana.

Manifestou a reciprocidade da abertura ao investimento angolano em Portugal, valorizando, por isso, a criação de condições de confiança e um bom ambiente de negócios para que os agentes económicos sintam um certo conforto.

António Costa felicitou a aprovação das leis de investimento privado e a da concorrência em Angola.

No quadro da sua visita oficial a Angola, o primeiro-ministro luso anunciou o aumento da linha de crédito de apoio às exportações de mil milhões de euros para mil e 500 milhões para o país.

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