PR destaca “habilidade diplomática” de Annan
PR CONSIDERA KOFI ANNAN “VERDADEIRO SÍMBOLO DA PAZ MUNDIAL”
19 Agosto de 2018 | 17h30 – Actualizado em 19 Agosto de 2018 | 17h29
O Presidente da República, João Lourenço, considera “justo destacar a habilidade diplomática e o papel relevante desempenhado pelo então secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan, na procura da paz global”.
Em comunicado, reagindo à morte sábado de Kofi Annan, o estadista angolano reforça que os esforços do ghanense foram reconhecidos quando, juntamente com a ONU, foi distinguido em 2001 com o prestigiado Prémio Nobel da Paz.
Refere ainda que Annan deixa um legado importante na defesa dos direitos humanos, patente na sua acção a favor da criação do Fundo Global de Luta contra a Tuberculose e a Malária, e no seu empenho em reformar e renovar a ONU, com o objectivo de a tornar mais representativa dos povos dos diferentes continentes.
O Presidente angolano sublinha que a década do mandato como secretário-geral da ONU, de 1997 a 2007, ficou marcada por processos que conduziram à paz em diferentes países, designadamente em Angola, nos Balcãs e em Timor Leste.
João Lourenço recorda que sob o consulado do ghanense foi aprovada a Missão de Observação das Nações Unidas em Angola (MONUA), tendo visitado o país, com o objectivo de apaziguar as tensões então existentes entre as partes em conflito e assegurar um cessar-fogo duradouro.
“Com grande consternação tomei conhecimento do falecimento do Dr. Kofi Atta Annan, antigo Secretário-Geral das Nações Unidas, cujo percurso de vida em prol do bem comum lhe granjeou o maior respeito e consideração, não só no Ghana, seu país natal, mas em todo o mundo”, lê-se na nota de condolências dirigida ao actual SG da ONU, António Guterres.
O chefe de Estado presta “nesta hora de luto e de dor”, em nome do povo e do governo da República de Angola e do seu próprio, uma “profunda homenagem a este verdadeiro símbolo da paz mundial”.
Kofi Annan, antigo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e prémio Nobel da Paz de 2001, morreu aos 80 anos, no sábado.
Cumpriu dois mandatos, de 1997 a 2006 e, mais tarde, foi enviado especial à Síria, onde liderou os trabalhos para se encontrar uma solução pacífica para o conflito. Annan ganhou o Prémio Nobel da Paz, em 2001, pelos esforços humanitários que desenvolveu.
