PR explica política de defesa ambiental

O Presidente da República, João Lourenço, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, que Angola vai continuar a cumprir com os compromissos assumidos em relação ao combate às alterações climáticas.

João Lourenço discursava na cerimónia de investidura que dá início à quinta legislatura, perante mais de 15 mil espectadores entre os quais chefes de Estado de diversos países.

Na ocasião, referiu que Angola vai contribuir com acções concretas para a redução das emissões de gases poluentes com efeito estufa, com vista a proteger o planeta das alterações climáticas e suas consequências para  a humanidade.

Neste contexto, o país vai trabalhar com organizações não governamentais para levar a cabo programas de educação ambiental, no sentido de desencorajar a desflorestação e obrigar a reimplantação de espécies nativas ou de eucaliptos.

O Presidente João Lourenço defendeu, por outro lado, o combate às queimadas no tempo seco, supostamente consideradas uma  tradição ancestral, mas que destrói a flora e a fauna e empobrece os solos aráveis.

Referiu que “o país vai continuar com as políticas e acções concretas da redução do consumo dos derivados de petróleo e da utilização da lenha para consumo doméstico ou industrial”.

De igual modo, comprometeu-se em investir nas fontes limpas de produção de energia amigas do ambiente, construindo cada vez mais parques fotovoltaicos com base na energia solar e projectos de energia verde.

Disse que o executivo vai apoiar todas as iniciativas de protecção de espécies vegetais e animais ameaçadas ou em vias de extinção, como os mangais, a tartaruga marinha, os elefantes, os hipopótamos e os rinocerontes, entre outras espécies.

Nas eleições de 24 de Agosto último, o MPLA sagrou-se vencedor com três milhões, 209 mil e 429 votos, que permitiram obter 51,17 por cento .

Os resultados definiram a UNITA como a segunda formação mais votada com 43,95%, o que lhe atribui 90 deputados. A FNLA, o PRS e o PHA obtiveram dois assentos parlamentares cada.

Nesta quintas eleições gerais, a  CASA-CE, a APN e o P-NJANGO não conquistaram qualquer assento na Assembleia Nacional, composta por 220 deputados.

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