Presidente da AN assiste canonização de papas na Cidade do Vaticano

Foto: Geraldo Quiala

Foto: Geraldo Quiala

Entre mais de 90 personalidades políticas do mundo presentes no Vaticano, o presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, é uma das figuras este domingo, na Praça de São Pedro, na cerimónia de canonização de dois papas pela Santa Sé.

O líder do parlamento angolano encontra-se desde o princípio da noite de sexta-feira em Roma e deverá seguir de perto a elevação de João XXIII e João Paulo II aos altares da santidade da Igreja Católica no mundo. Além do presidente da Assembleia Nacional, outros líderes e representantes de governos estão no Vaticano para o evento mais importante da Igreja neste ano.

Na praça Navona haverá uma tela em língua inglesa e outra no idioma francês na praça Farnese. Até segunda-feira, 28 de Abril, transmitirão imagens e notícias sobre os dois futuros “papas santos” em seis idiomas, além de informação útil para os peregrinos.

Um dos papas a ser canonizado domingo na Praça de São Pedro, na Cidade do Vaticano, esteve em Angola em 1992, na primeira visita papal à África e num momento em que o país estava a construir uma nova era de paz e de reconciliação nacional. Na viagem apostólica de João Paulo II, em 1992, o polaco dirigiu na época (7 de Junho), no Estádio da Cidadela, em Luanda, mensagem para a juventude angolana, que considerava a força motriz ao desenvolvimento de uma paz efectiva.

“Louvado seja Deus que hoje me dá a alegria de estar convosco! Ao ver-vos aqui em tão grande número no estádio da Cidadela, o coração do Papa sabe que tem diante de si, como se fosse um grande segredo todo ele a desvendar, o futuro de Angola. Vós sois, sem dúvida, a maior e mais bela promessa de vida, dada pelo Senhor a esta nobre Nação.

Viva a juventude angolana, tão rica de promessas e de esperanças!”, dissera aos jovens.

Por isso, conforme reafirmou dom Gabriel Mbilingui, presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, esse reconhecimento tem contornos para a população angolana, por significar o estreitar de relações com a Santa Sé numa altura em que o país se preparava para abraçar o multipartidarismo e a democracia.

 

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