Presidente do Parlamento pede protecção da paz

FOTO: ALBERTO JULIÃO

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O presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, considerou nesta segunda-feira, em Luanda, que a paz é o bem maior dos povos e deve estar presente na acção dos estadistas e na cultura das sociedades.

Ao intervir na sessão solene dedicada ao Chefe de Estado de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, sustentou que a opção por práticas contrárias à paz tem sido desastrosa em todas as dimensões da vida.

Segundo o parlamentar, durante os últimos tempos, a União Inter-parlamentar tem eleito como bandeira da sua acção, enquanto entidade parlamentar, a construção da paz por via do diálogo. Sublinhou que no Fórum Parlamentar da CPLP, o empenho dos parlamentares, nesta matéria, é total.

Por esta razão, encorajou as autoridades políticas de Moçambique a continuarem a aprofundar o diálogo para contrapor o momento de dificuldade que aquele país tem procurado ultrapassar
definitivamente, depois dos Acordos de Roma. Afirmou que Angola, como país irmão, acompanha e vive intensamente os desenvolvimentos políticos que têm lugar em Moçambique e, neste particular, é testemunha dos esforços e do compromisso do seu Presidente para com a paz no país.

Afirmou, por outro lado, que o povo angolano, por intermédio dos seus representantes no Parlamento, sente-se honrado por receber o Chefe de Estado daquele país, com o qual partilhou batalhas na luta contra o colonialismo português. ”Os laços que unem os nossos povos são seculares, fundados no sangue, na amizade e solidariedade que se transmitem e perpetuam de geração em geração”, expressou o presidente do Parlamento.

Segundo Fernando da Piedade Dias dos Santos, no trajecto desta natural relação interpôs-se a luta pela liberdade e auto-determinação dos dois povos, tragicamente subjugados pelo colono português.

“Este bravo e heróico acto de filhas e filhos de Moçambique e de Angola forjou um grandioso espírito de inter-ajuda e cooperação em situações difíceis, a tal ponto de tornar sólidas as nossas relações a todos os níveis”, exprimiu.

Assegurou que o Parlamento continuará a prestar sempre a maior disponibilidade a Moçambique e um compromisso de amizade e fraternidade, traduzidos nos laços que unem os dois povos.

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