Ao discursar na abertura da primeira Conferência Nacional sobre “Responsabilidade social das empresas no apoio à educação” ressaltou que o Estado é responsável por garantir o acesso à educação e a criação de condições para que cada pessoa, ao longo da sua vida escolar, consiga desenvolver todas as suas potencialidades e ser bem sucedida.

Ana Dias Lourenço considerou que, ao concluir a sua formação, cada criança é um activo valioso para o país, tornando-se um motor de desenvolvimento e de prosperidade, sendo uma obrigação social e moral do Estado e da sociedade garantir o acesso universal à educação.

Adiantou que é necessário combater e dissipar os mitos e os preconceitos, que estão enraizados na sociedade e que representam factores de exclusão do ensino, para possibilitar que mais crianças frequentem a escola, alargando o seu acesso à educação.

Segundo a Primeira Dama, independentemente do género, da origem social, do sítio onde nasceram, das condições em que vivem meninas ou meninos, pobres ou ricos, todos têm o direito de encontrar as portas da escola abertas.

“Para a concretização os objectivos da agenda 2030, Angola precisa do compromisso, do envolvimento e da ajuda do sector privado e empresas, no âmbito das responsabilidade sociais, que lhes cumpre desempenhar”, reforçou.

Salientou que o Estado angolano tem criado iniciativas e investido recursos, com vista a melhorar a qualidade e o desenvolvimento da educação e do ensino, aquisição de conhecimentos e competências necessárias para uma adequada e eficaz participação na vida individual e colectiva.

Apontou a recuperação do atraso escolar no ensino regular, o funcionamento das modalidades do ensino à distância e semi-presencial no primário e secundário, o combate ao analfabetismo e o abandono escolar como premissas que devem merecer a atenção diária de todos.

Para contrariar a tendência de difícil acesso, abandono e insucesso escolar, que perpetua a pobreza e a exclusão social, enfatizou que todos são chamados a agir em cooperação com o Estado, para fazer frente a todos os desafios.

Ana Dias Lourenço apontou a melhoria das condições de vida na comunidade, a aposta num futuro mais sólido e risonho para as gerações mais jovens, por meio do acesso a educação e permanência no sistema de ensino, como sendo compromissos de todos.

Concluiu que os investimentos e as iniciativas, feitos no âmbito da responsabilidade social, valorizam a empresa, porque o seu custo e grandeza ultrapassam o património material e financeiro.