Produção metálica dita fim da importação

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, (AO CENTRO) VISITA FÁBRICA DE CONSTRUÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICOS FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, JOÃO LOURENÇO, (AO CENTRO) VISITA FÁBRICA DE CONSTRUÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICOS
FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

18 Dezembro de 2019 | 21h05 – Actualizado em 18 Dezembro de 2019 | 21h04

A produção local de estruturas metálicas, utilizadas na construção de pontes, tanques e passagens aéreas, vai permitir pôr fim à importação deste material, disse hoje (quarta-feira), o secretário de Estado da Indústria, Ivan do Prado.

Em declarações à imprensa, no final da visita do Presidente João Lourenço à fábrica de construção de estruturas metálicas e pontes, Ivan do Prado afirmou que a unidade é uma solução viável para as obras em curso no país, a julgar pela qualidade do material, o que poderá fazer com que, doravante, o Governo pague os produtos em moeda nacional.

Situada no pólo industrial do Kikuxi, em Viana, a unidade de metalomecânica, pertencente ao grupo “Afriperfil”, conta com 50 trabalhadores, dos quais 47 nacionais e sete expatriados, que se dedicam à produção de materiais metálicos, para a edificação de pavilhões, pontes, armazéns e edifícios.

A fábrica conta, também, com 30 funcionários terciarizados, para a montagem de infra-estruturas compradas na fábrica, indicou o director-geral da empresa, Octávio Mourão.

Edificada numa área de 16 mil metros quadrados, a unidade tem capacidade para produzir mensalmente mais de 170 toneladas de equipamento de metalomecânica.

O grupo Afriperfil investiu neste projecto cerca de três milhões de dólares norte-americanos.

A matéria-prima, até aqui, importada, para a produção de perfilagem de chapas, caldeira de água e perfis de remates, já é produzida em Angola.

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