Receitas não petrolíferas rondam AKZ 300 mil milhões

GERSON HENDA, ADIMINISTRADOR DA AGT FOTO: JOAQUINA BENTO

GERSON HENDA, ADIMINISTRADOR DA AGT
FOTO: JOAQUINA BENTO

10 Maio de 2018 | 15h20 – Actualizado em 11 Maio de 2018 | 10h38

Cerca de trezentos mil milhões de kwanzas de receitas fiscais não petrolíferas foram arrecadadas no primeiro trimestre deste ano pela Administração Geral Tributária (AGT).

Neste período,  de acordo com  o administrador da AGT,   Gerson Henda,  as receitas  não petrolíferas  rondaram  mensalmente em torno dos 100 mil  milhões  de kwanzas.

Ao falar à margem do seminário sobre Tributação do Rendimento, que reuniu associações de empresas, Ordem dos Contabilistas e Advogados, Gerson Henda avançou que no mês de Janeiro deste ano a receita não petrolífera atingiu 95 mil milhões de kwanzas,  tendo considerado como sendo um mês de “excelência”.

Ao contrário de Janeiro, em Fevereiro, de acordo com o administrador da AGT, registou-se um abrandamento, com a colecta a atingir os AKZ 85 mil milhões,   sem  no entanto  explicar  as  razões da redução das receitas.

Em Março, o volume de receitas voltou  a subir no intervalo entre 85 a 95 mil milhões de kwanzas.

Em  2017,  as receitas não petrolíferas atingiram o valor de 1.291.2 mil milhões  de kwanzas, de acordo com um documento a que a   Angop teve acesso.

O   relatório de  Fundamentação  do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2018  prevê que 24,8% de todas as receitas a arrecadar  pelo Estado sejam provenientes do sector petrolífero, enquanto os impostos do sector não petrolífero deverão elevar-se, em 2018, a 1,740 biliões de kwanzas.

Ao longo dos últimos dois anos, de acordo com o mesmo documento, o comportamento (crescimento) da receita fiscal não petrolífera que, em resultado de um conjunto de iniciativas tomadas pela Administração Geral Tributária (AGT), tem conseguido contrariar o ciclo negativo da actividade económica.

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