Reunião de embaixadores discute conflitos e reformas

Fotografia: Domingos Cadência

Fotografia: Domingos Cadência

As perspectivas da presidência rotativa de Angola no Conselho de Segurança das Nações Unidas e as implicações dos conflitos no Médio Oriente vão ser avaliadas durante a sétima Reunião Anual dos Embaixadores, promovida pelo Ministério das Relações Exteriores, que decorre em Luanda de segunda a quarta-feira.

O secretário-geral do Ministério, Eduardo Beny, informou que os embaixadores vão, durante o encontro, proceder ao balanço da execução das recomendações saídas da sexta reunião, avaliar a situação geopolítica internacional e reflectir sobre o funcionamento das missões diplomáticas face à nova realidade económica e financeira do país.
Eduardo Beny explicou que a abordagem sobre o redimensionamento das missões diplomáticas do ponto de vista físico e de mobilidade dos seus funcionários inicia neste encontro, e vai prosseguir, de modo a permitir a recolha de contribuições com vista a um melhor estudo da situação e a tomada de medidas a partir do próximo ano.
“Angola tem de se adaptar à nova configuração da política internacional e à realidade económica e financeira do país”, declarou Eduardo Beny, salientando ser necessário reflectir sobre a importância do funcionamento de determinadas embaixadas angolanas na Europa e a abertura de outras em países de África, dando como exemplo o Senegal.
As redes sociais e os riscos do terrorismo em Angola vão estar também no centro dos debates no encontro, que decorre sob o lema “40 Anos de Diplomacia – Afirmação, Continuidade e Visão Estratégica”. Antes do início da reunião, o Ministério das Relações Exteriores vai homenagear antigos ministros já falecidos, com a atribuição dos seus nomes às salas do edifício do departamento ministerial e do Instituto Superior de Relações Internacionais.
Nesta senda, a partir de segunda-feira o Instituto Superior de Relações Internacionais passa a chamar-se Venâncio de Moura e o salão de reuniões do Ministério recebe o nome de Paulo Teixeira Jorge. O anfiteatro e o salão de actividades passam a designar-se, respectivamente, Afonso Van-Dúnem “Mbinda” e Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”.

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