Sonangol quer reactivar campos de produção de petróleo no Iraque

CARLOS SATURNINO, PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SONANGOL FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

CARLOS SATURNINO, PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SONANGOL
FOTO: ROSÁRIO DOS SANTOS

28 Fevereiro de 2018 | 20h14 – Actualizado em 28 Fevereiro de 2018 | 20h14

A Sonangol pretende reactivar as suas duas áreas de exploração de petróleo no Iraque, que produziam dez mil barris/dia, paralisadas, devido aos constantes conflitos armados no médio oriente.

A companhia angolana está a trabalhar para reactivação das operações petrolíferas nos dois campos de ramas pesadas e ácidas, com vista a rentabilizar o investimento da concessionária feito naquele país, segundo Carlos Saturnino, presidente do conselho de administração da Sonangol.

Ao responder a pergunta da Angop, na conferência de imprensa, que serviu para fazer avaliação do estado da empresa, afirmou que as áreas de exploração ainda possuem uma reserva de cerca de um bilião de barris de petróleo, garantindo a possibilidade de recuperação do investimento a longo prazo.

“Acredito que com a definição estratégica que foi feita vamos minimizar o investimento directo ou fluxo financeiro da Sonangol, pois o parceiro (empresa Vertex) garante o investimento para o desenvolvimento e produção das duas áreas”, acrescentou.

Afirmou que o Ministério dos Petróleos do Iraque impõe algumas regras que ditam que a Sonangol só pode negociar com empresas acreditadas pelo sector iraquiano, facto que tem atrasado a reactivação do projecto.

No âmbito da estratégia de internacionalização da empresa, a Sonangol assinou em 2010 acordos de adjudicação para explorar os campos petrolíferos de Najma e Qayara, no Iraque.

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