Suspeitos devem ir testar no Américo Boavida

EDIFÍCIO SEDE DO HOSPITAL AMÉRICO BOA VIDA, AGUARDANDO POR CASOS SUSPEITOS DA COVID-19 EM LUANDA FOTO: LINO GUIMARÃES

EDIFÍCIO SEDE DO HOSPITAL AMÉRICO BOA VIDA, AGUARDANDO POR CASOS SUSPEITOS DA COVID-19 EM LUANDA
FOTO: LINO GUIMARÃES

02 Maio de 2020 | 05h22 – Actualizado em 02 Maio de 2020 | 19h25

Os cidadãos provenientes de Lisboa (Portugal), nos voos dos dias 17 e 18 de Março último, até aqui não testados sobre a covid-19, devem comparecer este sábado (02) no Hospital Américo Boavida, em Luanda, no período das 08 às 11h30, para colheita das respectivas amostras. 

O alerta foi feito esta sexta-feira, em Luanda, pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, que apelou, igualmente, a comparência, no mesmo local, dos cidadãos provenientes do Porto (Portugal), no voo DT7481 do dia 21de Março.

Falando na habitual actualização do quadro epidemiológico nacional, disse que a programação da colheita das amostras será feita por fila de cada voo, colhendo-se das 08 às 9h30 as amostras dos passageiros da fila um a 26, e das 09h30 às 11h30 os cidadãos da fila 31 a 53.

Findo esse período, alertou o secretário de Estado para a Saude Pública, o cidadão que não comparecer será “caçado” compulsivamente para  fazer o exame.

Na ocasião, deu a conhecer que nesta sexta-feira concluiu-se com a colheita de amostras dos passageiros dos voos DT651 e 653, provenientes de Lisboa, uma actividade que decorre desde o dia 29 de Abril, no Hospital Américo Boavida e na Escola Nacional de Saúde Pública, em Luanda.

Afirmou que, durante os dois dias, foram colhidos 593 amostras (176 pocessadas, com resultados negativos), estando 417 em processamento laboratorial.

Desde que começou a testagem no país, em Março último, duas mil e 772 amostras de cidadãos suspeitos do novo coronavírus foram colhidas pelo Instituto Nacional de Investigação da Saúde (INIS), tendo duas mil e 264 testado negativas, 30 positivas. 478 estão em processamento laboratorial.

Nas últimas 24 horas, o país registou mais três infectados, elevando para trinta o número de casos confirmados com a covid-19, envolvendo três membros da mesma família, contaminados pelo cidadão que violou a quarentena domiciliar e forneceu dados falsos as autoridades sanitárias.

Esse infractor (caso 26), que chegou a Angola no dia 18 de Março último, de Lisboa, Portugal, foi denunciado pela sua esposa.

Com esses novos casos, o número de transmissão local sobe para quatro (dois homens e duas mulheres da mesma família), com idades compreendidas entre 8 a 38 anos, numa altura em que Angola acusa 30 infectados, dos quais 11 recuperados, 17 activos e dois mortos.

FacebookTwitterGoogle+