TÉTE ANTÓNIO DESTACA ACÇÕES DO PAÍS EM PROL DO MEIO AMBIENTE

O ministro das Relações Exteriores, Téte António, afirmou, recentemente, que Angola dispõe de boa experiência na aplicação da sua estratégia em questões ambientais, pelo que terá “muito a dizer” na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a decorrer de 31 de Outubro a 12 de Novembro, em Glasgow (Escócia).
Por essa razão, segundo o governante, que projectava a participação do país neste Fórum Mundial, durante o encontro, que decorrerá sob o lema “Unindo o Mundo para enfrentar as mudanças climáticas”, Angola será representada por uma delegação de alto nível.
De acordo com Téte António, o momento será propício para que o país partilhe os esforços desenvolvidos com as partes da Convenção Quadro da ONU sobre as Alterações Climáticas.
Acrescentou que, por este facto, o país está bem posicionado para apresentar-se nesta COP26, considerado o Fórum mais importante no que diz respeito às mudanças climáticas.
A título de exemplo, Téte António fez menção à recente distinção que o Presidente da República, João Lourenço, mereceu em Washingto (EUA). “Para combater o fenómeno é preciso estar no terreno, daí que fazem todo o sentido as acções desenvolvidas pelas autoridades angolanas tendo em vista a preservação dos mangais em território angolano”.
Por este motivo, realçou a urgência da acção humana para a preservação do clima, sendo este o posicionamento que Angola vai apresentar na 26ª Conferência da ONU sobre o Clima.
Noutro domínio, referiu que os fundos arrecadados neste domínio deveriam ser canalizados, de facto, àqueles projectos e acções que o merecem, como o caso a protecção da floresta equatorial.
O encontro de Cúpula das Nações Unidas, que contará com cerca de 200 delegações, irá contar com a presença de grandes líderes políticos mundiais, do sector empresarial e da sociedade civil, no sentido da reflexão e alerta para o impacto do aquecimento global.
Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática, também designada por COP, é a autoridade máxima para a tomada de decisões sobre os esforços para controlar a emissão dos gases do efeito estufa.
Durante as suas sessões, as partes vão revisar o comprometimento dos países, bem como analisar os inventários de emissões e discutir as novas descobertas científicas sobre o tema.
Com periodicidade anual, o encontro foi criado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, em 1992, no Rio de Janeiro (Brasil).
Teve a sua primeira edição em 1995, em Berlim (Alemanha), daí que a presente edição, a decorrer de 31 de Outubro a 12 de Novembro em Glasgow (Escócia), seja a 26ª.