Total investe USD 2,5 mil milhões no Bloco 17
16 Dezembro de 2019 | 17h25 – Actualizado em 17 Dezembro de 2019 | 10h42
A petrolífera francesa Total vai investir 2,5 mil milhões de dólares norte-americanos (USD) no bloco 17 do offshore angolano, até 2023, o que permitirá à filial angolana adicionar mais de 100 mil barris de crude à sua produção diária.
Em declarações hoje (segunda-feira), à imprensa, após ter sido recebido, em audiência, pelo Presidente da República, João Lourenço, o director-geral do Grupo Total, Patrick Pouyanné, disse que o investimento no bloco visa manter o seu nível de produção acima dos 400 mil barris/dia, até 2023.
Patrick Pouyanné falou, também, da assinatura de um contrato de extensão da licença de exploração de petróleo, rubricado hoje, na capital angolana, entre a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e as companhias Equinor, ExxonMobil, BP e Sonangol.
O documento prevê a extensão da licença de exploração do bloco 17, até 2045.
O bloco 17 é operado pela Total (40%) e tem como subsidiárias as companhias Equinor (23,33%), Exxon Mobil (20%) e a BP (16,67 %).
A Total Angola é uma das mais importantes filiais do grupo francês, 5º maior produtor de energia no mundo, instalado nos cinco continentes, com operações em mais de 130 países.
Em Angola, a companhia iniciou as suas actividades entre 1952e 1953, altura em que recebeu a primeira concessão, em onshore e offshore angolanos – Bacia do Kwanza e Bacia do Baixo Congo.