UA apoia iniciativa pacificadora de Angola

FOTO: FRANCISCO MIUDO

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22 Agosto de 2019 | 18h41 – Actualizado em 22 Agosto de 2019 | 18h41

O Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) louvou e apoiou a iniciativa do Executivo angolano que permitiu a assinatura do “Memorando de Entendimento de Luanda” entre os presidentes Yoweri Museveni, do Uganda, e Paul Kagame, do Rwanda.

No quadro da sua agenda de trabalhos, a 871ª Sessão do CPS incentivou Angola a manter o ímpeto no contributo que tem estado a dar para a resolução de conflitos, tanto na região dos Grandes Lagos, em particular, como em África, no geral.

O acto de assinatura deste documento, que resultou da mediação do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, coadjuvado pelo Presidente da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, foi também testemunhado pelo Presidente da República do Congo, Denis Sassou Ngueso, como convidado especial, na sua qualidade de Presidente em exercício da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL).

Nos termos do acordo, Yoweri Museveni e Paul Kagame manifestaram o interesse de intensificar a cooperação para pacificação e normalização das relações entre os dois estados.

Durante a apresentação do relatório sobre a Cimeira Quadripartida, a delegação angolana recordou a afirmação do Chefe de Estado angolano, João Lourenço, segundo a qual “ao terem tido a coragem e o pragmatismo de aceitar e assinar o texto proposto e negociado, os dois Chefes de Estado deram um grande exemplo de como, no nosso continente, todas as nossas diferenças, receios, disputas e conflitos podem e devem ser resolvidos pela via do diálogo”.

Ainda parafraseando João Lourenço, com a assinatura do Memorando de Entendimento de Luanda colocou-se uma pedra sobre algo que a todos preocupava, que era o relacionamento entre dois países irmãos, e representa o início do processo de consolidação da paz na Região dos Grandes Lagos.

A delegação angolana apelou o CPS a apoiar os resultados da Cimeira Quadripartida de Luanda, a enaltecer a vontade e liderança políticas dos presidentes de Angola, Uganda, Rwanda e RDC e o empenho de Angola neste processo, na procura de soluções africanas para os problemas africanos.

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