União Africana: Presidência de Angola no CPS discutida em Addis-Abeba
22 Outubro de 2019 | 12h41 – Actualizado em 22 Outubro de 2019 | 12h40
O Representante Permanente de Angola junto da União Africana, Francisco da Cruz, foi recebido segunda-feira, em Audiência, pelo Comissário para a Paz e Segurança da União Africana, Smail Chergui, tendo, entre outros assuntos, analisado a agenda da presidência rotativa de Angola do CPS, aprazada para Dezembro.
Nessa altura a agenda destacou a análise da situação em países como o Burundi e a República Centro-Africana, o estado da Capacidade Africana de Reacção Imediata às Crises (CARIC), a coordenação das acções de paz e segurança entre o CPS e Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidentai (CEDEAO), Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), Comunidade de Estados da África Central CEAC e a União do Magreb, entre outros temas do continente africano.
Eleita em Janeiro de 2018, para um mandato de dois anos, Angola faz parte do CPS com a Argélia, Burundi, Djibouti, Guiné Equatorial, Gabão, Quénia, Lesotho, Libéria, Marrocos, Nigéria, Rwanda, Serra Leoa, Togo e Zimbabwe
Ainda na audiência voltou a ser discutida a questão da inserção de quadros angolanos nas estruturas da UA, particularmente ligadas à Paz e Segurança, em relação a qual Smail Chergui, já havia manifestado, em Maio do corrente ano, total disponibilidade em trabalhar com Angola.
Passou-se igualmente em revista a actualidade africana, no geral, e, em particular na RCA, onde o angolano Bertino Matondo é o Representante Especial do Presidente da Comissão da UA, Moussa Faki Mahamat.
Recentemente, intervindo numa sessão do CPS, Francisco da Cruz considerou fundamental a paz na RCA para a estabilidade na sub-região, frisando que Angola tem prestado o seu apoio ao processo de paz e reconciliação em curso naquele país da África Central.
O Departamento de Paz e Segurança da UA auxilia o Conselho de Paz e Segurança, na prevenção de conflitos, gestão de crises e reconstrução pós-conflito, defesa e segurança e operações de apoio à paz.