Vice-presidente reafirma atenção aos municípios

VICE PRESIDENTE, BORNITO DE SOUSA DISCURSA NO ACTO CENTRAL DA CERIMÓNIA DO 44º ANIVERSÁRIO DO 11 DE NOVEMBRO, DIA DA INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA FOTO: FOTO CEDIDA

VICE PRESIDENTE, BORNITO DE SOUSA DISCURSA NO ACTO CENTRAL DA CERIMÓNIA DO 44º ANIVERSÁRIO DO 11 DE NOVEMBRO, DIA DA INDEPENDÊNCIA DE ANGOLA
FOTO: FOTO CEDIDA

11 Novembro de 2019 | 18h28 – Actualizado em 12 Novembro de 2019 | 10h21

O vice-presidente da República Bornito de Sousa reiterou hoje, no município da Quibala, província do Cuanza Sul, atenção aos municípios com maiores despesas para o sector social, particularmente os serviços de saúde e educação.

O governante proferiu estas palavras quando discursava em representação do Presidente da República, João Lourenço, no acto central comemorativo ao 11 de Novembro, dia da Independência Nacional.

Bornito de Sousa fez saber que nesse sentido inscreve-se a aprovação do Programa Integrado de Intervenção Municipal (PIIM), recordando inserção de 20 mil e 180 profissionais no sector da saúde, cerca de 7 mil e 500 estando no presente ano em preenchimento outras sete mil vagas.

Na educação foram admitidos mais de 19 mil professores e técnicos em 2018, no presente ano estão em processo de preenchimento, dez mil vagas.

Referiu que o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2020 deverá reservar mais de 60 porcento das receitas, uma fatia considerável para o pagamento das dívidas públicas herdadas, limitando significativamente as disponibilidades para as restantes despesas e exigindo uma gestão parcimoniosa e exigente dos recursos disponibilizados.

Anunciou que o executivo está a tomar medidas para que nos próximos meses se resolva o problema do abastecimento da energia eléctrica pela rede nacional na Quibala e Wacu Kungu, prestando especial atenção aos principais núcleos populacionais e aos perímetros de produção agro-industrial na província do Cuanza Sul.

Considerou indispensável a exploração das potencialidades da energia solar, eólica e mini-hídrica a nível das povoações e pequenas urbanizações.

Apelou aos cidadãos a preservar a paz a todo custo, “A paz e a reconciliação nacional são único cimento que podem construir um futuro comum e harmonioso para os angolanos”.

Neste âmbito, assinalou o sentido de Estado do Presidente da República (PR) que na passada quinta-feira (07), condecorou personalidades que se destacaram em várias esferas da vida nacional.

Disse que uma das notas desse evento foi a visão inclusiva e o reconhecimento do mérito sem reservas e sem descriminação, num sinal distinto da liderança de João Lourenço, que faz da reconciliação nacional genuína e sem barreiras, um papel para a edificação da nova Angola.

Louvou os ajustes estruturais no sentido de aperfeiçoar a forma de governar, dando respostas as necessidades concretas da população, com destaque para os municípios aliada a governação de proximidade.

Felicitou  Adopção das  medidas de estabilização macroeconómica e de organização das contas públicas introduzindo mecanismos e processos, segundo as melhores práticas internacionais de transparência e eficiência nas despesas.

Destacou ainda, o facto de o PR proporcionar aos investidores nacionais e estrangeiros um ambiente atractivo para realização de investimentos, bem como a desburocratização dos processos e incentivos fiscais mercado concorrencial e segurança jurídica.

Igualmente, a promoção da economia, para além do petróleo, apoiar a produção e transformação nacional com qualidade do que se precisa para o consumo e exportação, de modo a tornar a importação de bens de consumo uma opção e não uma necessidade.

Considerou também positivo, o desenvolvimento de acções de modos a tornar o actual cenário de dificuldades em oportunidades através de incentivos de iniciativa privada e o empreendedorismo entre os jovens, bem como projectar à imagem da nova Angola na arena regional e internacional.

Reafirmou que para se atingirem bons êxitos no combate a corrupção deve haver o empenho de todos, visando atingir resultados tangíveis para toda sociedade e à imagem de Angola no mundo.

Realçou que as práticas fraudulentas e os actos ilícitos da gestão da coisa pública devem ser descortinados pelos órgãos competentes, cabendo ao executivo manter o foco e a determinação em colocar Angola na rota do crescimento económico, desenvolvimento humano com reflexos em mais empregos e melhor qualidade de vida.

Voltou a apelar o envolvimento do sector privado na garantia de vagas de empregos.

“A agricultura empresarial, familiar, as pescas e aquicultura, as pequenas e médias empresas, os diversos serviços são áreas que podem e devem criar empregos, reduzir as importações que custam ao país divisas que poderiam aplicadas em bens e serviços que Angola não pode produzir”, referiu.

Valorizou a promoção e o fomento do turismo que pode ser considerado o “petróleo de Angola”.

O vice-presidente considerou legítimo que haja expectativa a resolução com celeridade da questão do abastecimento da água e de energia da rede nacional, que pouparia gastos com energia fóssil e poluidora.

Repudiou a queimadas efectuadas por alguns cidadãos, perigando assim o meio ambiente.

Assistiram ao acto, membros do executivo, entidades eclesiásticas, autoridades tradicionais e populares vindos de várias províncias do país. As comemorações do 11 de Novembro decorrem sob o lema “Unidos pelo desenvolvimento de Angola”.

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