Videovigilância ajuda a Polícia Nacional
A cidade de Luanda passa a ser monitorada por câmaras de videovigilância, como forma de prevenir e diminuir as acções criminosas. O anúncio foi feito pelo comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos em conferência de imprensa no âmbito do 38º aniversário da corporação, que hoje se comemora. O projecto já foi aprovado e há fundos para o efeito.
“O projecto não arrancou ainda por questões administrativas, mas dentro em breve arranca”, garantiu Ambrósio de Lemos, acrescentando que a polícia angolana já atingiu um estado de desenvolvimento e modernização para alargar e tornar permanentes os seus serviços à comunidade.
Para Ambrósio de Lemos, a concentração de um elevado número de pessoas em várias locais faz com que a polícia utilize as novas tecnologias para atender às necessidades da população em termos de segurança pública. Anunciou também para breve a criação de brigadas comunitárias de segurança, que são pequenos núcleos nos bairros organizados entre si e que interagem com a corporação para a denúncia de delinquentes e de comportamentos indevidos.
A gigante das telecomunicações sul-coreana KT anunciou este mês ter assinado um contrato de quase 40 milhões de dólares com Angola para a instalação e gestão de uma linha de emergência sobre crimes. A empresa coreana disse que o projecto de segurança pública vai ajudar a Polícia a estabelecer um centro de controlo da linha telefónica de emergência, o “Centro de Comando e Controlo 113” até 2016.
O projecto inclui a instalação de câmaras de videovigilância em zonas problemáticas de Luanda e radares com vídeo para apanhar os condutores em excesso de velocidade. “Vamos convidar agentes da Polícia angolana a visitar a Coreia ou então vamos enviar os nossos homens a Angola para partilharem a nossa experiência sobre a gestão desse material”, disse um responsável da Polícia coreana.