Zona Económica Especial é referência

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O modelo da Zona Económica Especial (ZEE) em Angola é já uma referência nos países da África Ocidental e nos de Língua Oficial Portuguesa disse ontem, em Luanda, a ministra das Finanças e Planeamento de Cabo Verde.

Cristina Duarte, que falava  no final de uma visita à Zona Económica Especial Luanda-Bengo, disse que a sua deslocação serviu para entender melhor os aspectos inovadores  do modelo l, tendo  em conta que Cabo Verde vai  lançar o Centro Internacional de Negócios.

“Em Cabo Verde nós criámos o Centro Internacional de Negócios, que pretendemos evolua para zonas económicas especiais nas áreas da indústria, comércio e saúde”, afirmou a ministra.

Cabo Verde recebeu recentemente a visita de uma delegação da Associação Empresarial de Viana e da Zona Económica Especial Luanda-Bengo, que viram algumas oportunidades de negócios e a probabilidade do estabelecimento de parcerias, servindo Cabo Verde como plataforma para a África Ocidental.

Em relação à empresa Angola Cabos (indústria de fibra óptica), que também foi visitada pela ministra, Cristina Duarte disse  que esta  pode, em parceria, utilizar o seu país como uma plataforma para penetrar na região e fornecer o produto, já que a África Ocidental é uma zona que está por infra-estruturar do ponto de vista das telecomunicações. “Aqui começamos a ver negócios concretos, um corredor económico empresarial que temos que construir entre Angola e Cabo Vede”, disse Cristina Duarte.

O presidente do Conselho de Administração da ZEE, António Lemos, disse  que existem muitas solicitações por parte de indústrias para acesso ao espaço da zona económica. Neste momento estão aprovados 42 projectos, mas já funcionam 30 fábricas e 72 indústrias estão em construção. “O objectivo é transformar a zona numa Cidade Empresarial”, disse. Na ZEE, a ministra cabo-verdiana teve um encontro com a direcção e visitou a fábrica Angola Cabos, a indústria de vedações e a Inovia, fábrica de montagem de televisores, fogões e aparelhos de ar condicionado.

A Zona Económica Especial, criada em 2009, tem como objectivo fomentar o emprego e criar a competitividade entre as indústrias nacionais.

 

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